6 de dez. de 2010
Drew Darcy
SONETO 750 DA MULHER-MOSCA
Na fresca da varanda, ela se espicha
pelada e se diz mosca, pois se sente
voraz e açucareira, repelente
apenas a alguns machos que não ficha.
Sem ser "mosca de fruta", a qual da bicha
é mais que boa amiga, quer que vente
bem mansa a brisa e impeça que o sol quente
lhe abrase o corpo como à lagartixa.
Faz parte duma ANINHA, "Associação"
de alcance "Nacional", "de Interessadas"
não mais que "em Namorar", fora o tesão,
os "Homens Adoráveis". São tão dadas
as membras do tal clube, que só vão
ao baile acompanhadas de outras fadas.
Glauco Mattoso