Ainda, há pouco unidos
Nossos corpos já um ao outro alheio.
Os murmúrios da noite em meus ouvidos.
Uma réstia de lua nos teus seios.
Sente-se a noite a fluir…
Talvez, pela manhã,
nossos corpos se tornem a unir
Na mesma ânsia urgente e vã
Agora, dormes nua
Sobre os lençóis,- distante e ao mesmo tempo, aqui.
E essa réstia da lua,
Vem da lua ou de ti?
Como pude eu tocar teu corpo, - estátua
Duma alma que ignoro?
Amor… que chama fátua!
E choro, choro.