Teus seios...quando os sinto, quando os beijo
Na ânsia febril de amante incontestado,
são pólos recebendo o meu desejo,
nos momentos sublimes de pecado...
E nas manhãs...quando acaso,
entre os lençóis de roupagens
do leito,
saltam nus, lembram, não sei,
dois lindos girassóis fugindo
à sombra e procurando a luz
Florações róseas de uma carne em flor
que ostenta a tremer em dois botões
na primavera ardente deu um amor
que vive para as nossas sensações...
Túmidos...Cheios...palpitantes,
como dois bagos do teu corpo de sereia,
tem um rubro botão em cada pomo
como duas cerejas sobre a areia...
Quando os tenho nas mãos...
Quantas delícias!...
Arrepiam-se tremulas,
sensuais, e ao contato
nervoso das carícias
tocam-me o peito
como dois punhais!...
Meu lúbrico prazer sempre consola
na carne destas ondas revoltadas,
que são como taças
emborcadas
no moreno
inebriante
do teu
colo...