Que prazer me dá ser mulher,
e ter esses peitos redondos, grandes
e me proclamar de fêmea,
que nas horas de amar,
enchem mãos de homem,
matam fome,
como se fossem maná.
Gosto de minhas ancas largas,
das nádegas carnudas, arredondadas,
ajudando o vento arruaceiro
a Bambolear, fazer presente
minha saia,
despedida por olhos arteiros.
Gosto de tirar do guarda-roupa
calcinha brancas, sutiãs rendados
com perfume de primavera,
vesti-los,
sentir mãos mestras roçando-os,
num jogo fácil, despindo-os,
ganhando tudo,
me deixando sem nada,
porém, saboreando.

